quarta-feira, 14 de setembro de 2011

TEMPO NA ESCOLA


MEC planeja aumentar tempo do aluno na escola

O ministro da Educação, Fernando Haddad, quer que os estudantes brasileiros passem mais tempo na escola, como forma de melhorar a aprendizagem. A proposta é aumentar a duração do ano letivo ou a carga horária diária. Haddad disse que o assunto está em discussão com secretários estaduais e municipais de Educação e integrantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). 

A intenção de aumentar a permanência na escola foi anunciada ontem, na abertura do congresso internacional "Educação: uma agenda urgente", promovido pela ONG Todos pela Educação, em um hotel de Brasília.

- Há um consenso no Brasil de que as crianças têm pouca exposição ao conhecimento. Seja porque a carga horária diária é baixa, seja porque o número de dias letivos é inferior ao dos demais países - disse Haddad.

O ano letivo brasileiro dura 200 dias e a jornada diária mínima, quatro horas. Ao todo, portanto, são 800 horas de ensino por ano. Número que, na prática, acaba sendo menor, ainda mais quando há greves, segundo o ministro. Ele citou o exemplo de Cuba, país com bons indicadores educacionais, onde o ano letivo tem 220 dias.

Haddad enfatizou que o objetivo é aumentar o número de horas, por ano, que os estudantes ficam na escola. Assim, o caminho pode ser tanto a extensão do ano letivo quanto o aumento da jornada diária. Ou mesmo as duas medidas combinadas. Seja qual for a opção, ele defendeu que haja um prazo de transição, que poderia ser de quatro anos. Qualquer ampliação também exigirá mais investimentos, a começar pelos gastos com merenda e transporte escolar.

Fonte: CNTE (Acesso em 14/09/2011, 18h00)

2 comentários:

  1. Será que a solução é mesmo a quantiade de horas em sala, ou a qualidade da educação que está sendo oferecida? É preciso primeiro dar eficiencia ao q já temos, p dpois então poder aumentar as horas (se necessário). Assim será apenas mais enrolação.

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  2. Isso é uma palhaçada. Eles sabem o que precisa para melhorar a educação, não fazem porque não querem. .

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