sábado, 29 de junho de 2013














A última ficha do Governo para não cumprir a determinação do 
desembargador Carlos Santos na ação do terço de hora/atividade foi derrotada. O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello não aceitou o recurso do Governo que pedia a inconstitucionalidade da medida.

Com isso, está mantida a determinação para o Governo do Estado pagar as horas extras aos professores, no valor de quatro horas semanais.

O Assessor Jurídico do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, Carlos Gondim, explica que o Governo não tem mais a quem recorrer para não pagar as horas extras aos educadores que são obrigados a trabalharem em sala de aula no terço da jornada que deveria ser usado para planejamento e demais atividades extraclasse.

Para a coordenadora geral do Sinte-RN, professora Fátima Cardoso, a decisão do ministro Marco Aurélio “acaba ajudando no resgate da imagem da Justiça Potiguar que vem sendo cotidianamente manchada pelo desrespeito às determinações por parte do Governo Rosalba Ciarlini”.


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Professores de Macau em greve



Profissionais da rede pública municipal de ensino de Macau decidiram paralisar suas atividades. Em assembleia realizada na tarde desta segunda 24 de junho, os professores, sem respostas do poder executivo, aprovaram a paralisação por tempo indeterminado.














sexta-feira, 21 de junho de 2013

quinta-feira, 20 de junho de 2013

IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente - Etapa Preparatória
A 6ª DIRED/Macau-RN realizou na manhã desta quinta 20, no Porto de Ama, o encontro preparatório para a IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente. O evento contou com participação de representantes de escolas das redes municipal e regional de Macau e das cidades vizinhas. Cada escola mandou seus representantes (alunos e professores) para uma oficina preparatória.  

A Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA) é um processo dinâmico de diálogos e encontros voltados para o fortalecimento da cidadania ambiental nas escolas e comunidades a partir de uma educação crítica, participativa, democrática e transformadora.

A IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente será construída a partir de seis etapas: Oficinas de Conferência, Conferência na Escola, Conferência Municipal/Regional, Conferência Estadual, Encontro Preparatório e Conferência Nacional.

Nesta edição a Conferência terá como tema Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis, constituindo-se em um processo pedagógico que traz a dimensão política da questão ambiental para os debates realizados nas escolas e comunidades. 

A escolha do delegado ou delegada será feita tendo por base os seguintes critérios: ser aluno regularmente matriculado nos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e ter, até a data da realização da etapa nacional entre 11 e 14 anos de idade.

As Conferências Municipais e ou Regionais serão opcionais, dependendo da definição de cada unidade federativa.






















terça-feira, 18 de junho de 2013

E o compromisso com a nossa Educação?
Lei do Piso Salarial desrespeitada!
Lei do Estatuto do Magistério desrespeitada!
Salas de aulas interditadas!
Creches tomadas por baratas!
Pagamento de contratados atrasado!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

MACAU: É COMPLEXA A SITUAÇÃO DA EDUCAÇÃO







Em 2011, como indica a placa, a Prefeitura de Macau iniciou o processo para a reforma e ampliação, nos quartos que abrigava o Hotel Salinas e atualmente abriga as salas da UERN, do que pomposamente denominou de Complexo Escolar de Ensino Fundamental e Superior Monsenhor João Penha Filho. A placa dizia que a obra seria entregue em 180 dias. A placa informava, também, o valor: 2.023.997,88. Dois milhões, vinte e três mil, novecentos e noventa e sete reais e oitenta e oito centavos.

Era 29 de dezembro de 2011. Os “imprenseiros” que divulgam as notícias vindas da assessoria de comunicação da PMM diziam:

“Complexo Educacional - Ainda na ocasião em que entregou a Praça de Alimentação, o prefeito Flávio Veras ao lado do secretário de Educação, Rodrigo Aladim assinou a ordem de serviço para o início das obras de construção do Complexo Educacional Monsenhor Honório, que vai funcionar no antigo prédio do Hotel Salinas”.

PROMESSAS “Macau virou a página das obras acanhadas e dos remendos. Hoje a cidade é outra, com novas obras estruturantes e mais oportunidade de trabalho e crescimento econômico”, dizia o então secretário de Infraestrutura Kerginaldo Pinto. A Escola Municipal Padre João Penha Filho deixava de existir. Agora era a vez do Complexo Escolar de Ensino Fundamental e Superior Monsenhor João Penha Filho.
Diante da realidade atual, quando cerca de 700 alunos estão sem aulas, a fala do então secretário e atual prefeito de Macau séria cômica se não representasse a trágica situação dos estudantes da escola que seria um complexo...


DESASTRE A situação da Escola Padre João Penha Filho, que seria o Complexo Monsenhor Penha, não é “acanhada”, nem também “remendada”. É vergonhosa. É um desastre.

QUINHENTOS e quarenta e cinco dias após o lançamento da tal ordem de serviço para a construção do Complexo Escolar de Ensino Fundamental e Superior Monsenhor João Penha Filho, nada do que o prefeito, o secretário de Educação, e o secretário de Infraestrutura prometeram naquele se concretizou.

EMERGÊNCIA Na manhã desta segunda-feira 17 de junho de 2013, quinhentos e quarenta e cinco dias depois, emergencialmente, o secretário da Educação de Macau reuniu-se com a direção e os membros do Conselho Escolar da Escola Padre João Penha Filho para ouvir a complexa situação do complexo que ainda não existe.

COMPLEXA é a a situação. Setecentos e quatro alunos estão sem aula porque a reforma e a ampliação do tal complexo, quinhentos e quarenta e cinco dias depois, sequer chegou na metade. Quatro salas que foram entregues em 2012 já foram interditadas, estão na iminência de desabar, e aguardam a ordem para demolição.

O Conselho Escolar da Escola Padre João Penha Filho, numa atitude cidadã, decidiu pela paralisação das aulas em virtude da inexistência de um ambiente minimamente possível para atividades escolares.

NUMA sala que ainda não sabe o que é climatização, o secretário da Educação ouviu impotente os relatos. Experimentando o calor que os alunos experimentavam todos os dias até a paralisação das aulas, o secretário lamentou a situação, constatando que a situação era mesmo grave, diante do que ele ouviu e viu. E prometeu, sem muita convicção de que seria atendido, que levaria a questão ao conhecimento do prefeito. E disse que, quando saísse da reunião, imediatamente, iria tomar as providências para evitar um prejuízo maior para os alunos.



UM PAI, revoltado com as promessas feitas, e com o quadro da situação vergonhosa da escola onde o seu filho deveria estudar, disse para o secretário de Educação de Macau: “A situação é tão feia que até o solado da minha chinela tem vergonha, dotô”.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Macau. Nossa educação está melhor?





Reforma que se arrasta há mais de sete meses causa sérios transtornos


Conselho Escolar reunido com professores e direção
Em Assembleia Extraordinária realizada nesta quinta-feira 13 de junho de 2013, o Conselho Escolar da Escola Municipal Padre João Penha Filho, juntamente com professores e professoras, decidiu pela paralisação das atividades na escola. Diversos problemas levaram a esta tomada de decisão, depois que o então prefeito de Macau, Flávio Veras, resolveu transferir a escola para as instalações do prédio da UERN, fato concretizado na atual administração.


Professores e Conselho Escolar decidiram pela paralisação
Entre os mais graves está a convivência de alunos (crianças, adolescentes e jovens) com os funcionários da empresa que começou a reforma do prédio para a acomodação da escola. As aulas são constantemente interrompidas por causa do transtorno de uma reforma que se arrasta desde meados do ano de 2012. Além da interdição das quatro salas de aula que foram recém-construídas, cuja estrutura ameaça ruir, os alunos estão sendo obrigados a disputarem o espaço, no horário de aula, com homens e máquinas.

Forros das salas estão caindo antes do fim da reforma
O presidente do Conselho Escolar, professor Anacleto Bezerra, informou que comunicará oficialmente a decisão à direção da escola para que a diretora comunique a decisão dos professores aos pais dos alunos.